Homenagem a minha RAINHA

À MINHA QUERIDA E ETERNA RAINHA

   MAMÃE, a senhora me gerou nove meses,  ensinou me  a se alimentar,  ensinou me a falar e a andar.
   Ainda criança, me acolhia, quando tinha medo de enfrentar o mundo, era no seu ombro que eu encontrava a paz. Na pré escola, eu chorei, porque tinha perdido um lencinho, que a senhora tinha me dado, quando cheguei na porta de casa, a senhora estava com a vovó me esperando e dizendo; porque está chorando; Alcione, não tem motivo, hoje foi seu primeiro dia de aula. E eu disse à ela:_ eu perdi seu lencinho; mamãe, e ao invés de ela me repreender; ela me abraçou e me disse; isso não tem importância para nós, não chora, que tenho vários lencinhos.
   Minha rainha me ensinou a enfrentar o mundo e os perigos da vida, mas ela só não me ensinou a vencer a  saudade da perda.
    Ela me encorajou como uma guerreira, que me fez  uma mulher forte ao qual venci várias lutas e batalhas da vida, mas infelizmente perdi uma batalha ao qual não consegui vencer, que foi salvar sua vida NO DIA 16/01/13.

TE
    AMO
           ETERNAMENTE
                                    RAINHA...

Alcione Costa
 
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Poema: MÃE

Mãe não nasce;
dá vida
Mãe não bate;
acolhe
Mãe não fala;
escuta
Mãe não vai embora;
ela fica na lembrança.

Alcione Costa

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Para Sempre Mãe

Por que Deus permite
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.


Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.
Por que Deus se lembra
- mistério profundo -
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho


Carlos Drummond de Andrade

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 Carta

Há muito tempo, sim, não te escrevo.
Ficaram velhas todas as notícias.
Eu mesmo envelhecí: olha em relevo
estes sinais em mim, não das carícias
(tão leves) que fazias no meu rosto:
são golpes, são espinhos, são lembranças
da vida a teu menino, que a sol-posto
perde a sabedoria das crianças.

A falta que me fazes não é tanto
à hora de dormir, quando dizias
"Deus te abençoe", e a noite abria em sonho.

É quando, ao despertar, revejo a um canto
a noite acumulada de meus dias,
e sinto que estou vivo, e que não sonho.

Carlos Drummond de Andrade

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