quinta-feira, 21 de julho de 2011

Venha ver o pôr-do-sol




Ela subiu sem pressa a tortuosa ladeira. À medida que avançava, as casas iam rareando, modestas casas espalhadas
sem simetria e ilhadas em terrenos baldios. No meio da rua sem calçamento, coberta aqui e ali por um mato rasteiro,
algumas crianças brincavam de roda. A débil cantiga infantil era a única nota viva na quietude da tarde.

Ele a esperava encostado a uma árvore. Esguio e magro, metido num largo blusão azul_marinho, cabelos crescidos e
desalinhados, tinha um jeito jovial de estudante.
_ Minha querida Raquel.
Ela encarou_o, séria. E olhou para os próprios sapatos.
_ Veja que lama. Só mesmo você inventaria um encontro num lugar destes. Que idéia, Ricardo, que idéia! Tive que
descer do táxi lá longe, jamais ele chegaria aqui em cima.
Ele riu entre malicioso e ingênuo.
_ Jamais? Pensei que viesse vestida esportivamente e agora me aparece nessa elegância! Quando você andava comigo,
usava uns sapatões de sete léguas, lembra?
Foi para me dizer isso que você me fez subir até aqui? _ perguntou ela, guardando as luvas na bolsa. Tirou um cigarro. _
Hein?!
Ah, Raquel... _ e ele tomou_a pelo braço. Você, está uma coisa de linda. E fuma agora uns cigarrinhos pilantras, azul e
dourado... Juro que eu tinha que ver ainda uma vez toda essa beleza, sentir esse perfume. Então? Fiz mal?
Podia ter escolhido um outro lugar, não? _Abrandara a voz. _ E que é isso aí? Um cemitério?
Ele voltou_se para o velho muro arruinado. Indicou com o olhar o portão de ferro, carcomido pela ferrugem.
_ Cemitério abandonado, meu anjo. Vivos e mortos, desertaram todos. Nem os fantasmas sobraram, olha aí como as
criancinhas brincam sem medo acrescentou apontando as crianças na sua ciranda.
Ela tragou lentamente. Soprou a fumaça na cara do companheiro.
_ Ricardo e suas idéias. E agora? Qual o programa?
Brandamente ele a tomou pela cintura.
_ Conheço bem tudo isso, minha gente está, enterrada aí. Vamos entrar um instante e te mostrarei o pôr_do_sol mais lindo do
mundo.
Ela encarou_o um instante. Envergou a cabeça para trás numa risada.
_ Ver o pôr_do_sol!... Ali, meu Deus... Fabuloso, fabuloso!... Me implora um último encontro, me atormenta dias seguidos,
me faz vir de longe para esta buraqueira, só mais uma vez, só mais uma! E para quê? Para ver o pôr_do_sol num cemitério...
Ele riu também, afetando encabulamento como um menino pilhado em falta.
_ Raquel, minha querida, não faça assim comigo. Você sabe que eu gostaria era de te levar ao meu apartamento, mas
fiquei mais pobre ainda, como se isso fosse possível. Moro agora numa pensão horrenda, a dona é uma Medusa que
vive espiando pelo buraco da fechadura...
_ E você acha que eu iria?
_ Não se zangue, sei que não iria, você está sendo fidelíssima. Então pensei, se pudéssemos conversar um pouco numa
rua afastada... _ disse ele, aproximando_se mais. Acariciou_lhe o braço com as pontas dos dedos. Ficou sério. E aos
poucos, inúmeras rugazinhas foram_se formando em redor dos seus olhos ligeiramente apertados. Os leques de rugas
se aprofundaram numa expressão astuta. Não era nesse instante tão jovem como aparentava. Mas logo sorriu e a rede
de rugas desapareceu sem deixar vestígio. Voltou_lhe novamente o ar inexperiente e meio desatento. _ Você fez bem em
vir.
_ Quer dizer que o programa... E não podíamos tomar alguma coisa num bar?
_ Estou sem dinheiro, meu anjo, vê se entende.
_ Mas eu pago.
_ Com o dinheiro dele? Prefiro beber formicida. Escolhi este passeio porque é de graça e muito decente, não pode haver
um passeio mais decente, não concorda comigo? Até romântico.
Ela olhou em redor. Puxou o braço que ele apertava.
_ Foi um risco enorme, Ricardo. Ele é ciumentíssimo. Está farto de saber que tive meus casos. Se nos pilha juntos, então
sim, quero só ver se alguma das suas fabulosas idéias vai me consertar a vida.
_ Mas me lembrei deste lugar justamente porque não quero que você se arrisque, meu anjo. Não tem lugar mais discreto
do que um cemitério abandonado, veja, completamente abandonado _ prosseguiu ele, abrindo o portão. Os velhos
gonzos gemeram. _ Jamais seu amigo ou um amigo do seu amigo saberá que estivemos aqui.
_ É um risco enorme, já disse. Não insista nessas brincadeiras, por favor. E se vem um enterro? Não suporto enterros.
Mas enterro de quem? Raquel, Raquel, quantas
vezes preciso repetir a mesma coisa?! Há séculos ninguém mais é
enterrado aqui, acho que nem os ossos sobraram, que bobagem. Vem comigo, pode me dar o braço, não tenha medo.
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O mato rasteiro dominava tudo. E não satisfeito de ter_se alastrado furioso pelos canteiros, subira pelas sepulturas,
infiltrara_se ávido pelos rachões dos mármores, invadira as alamedas de pedregulhos esverdinhados, como se quisesse
com sua violenta força de vida cobrir para sempre os últimos vestígios da morte. Foram andando pela longa alameda
banhada de sol. Os passos de ambos ressoavam sonoros como uma estranha música feita do som das folhas secas
trituradas sobre os pedregulhos. Amuada mas obediente, ela se deixava conduzir como uma criança. Às vezes mostrava
certa curiosidade por uma ou outra sepultura com os pálidos, medalhões de retratos esmaltados.
_ É imenso, hein? E tão miserável, nunca vi um cemitério mais miserável, que deprimente _ exclamou ela, atirando a
ponta do cigarro na direção de um anjinho de cabeça decepada. _ Vamos embora, Ricardo, chega.
_ Ali, Raquel, olha um pouco para esta tarde! Deprimente por quê? Não sei onde foi que eu li, a beleza não está nem na
luz da manhã nem na sombra da noite, está no crepúsculo, nesse meio_tom, nessa ambigüidade. Estou_lhe dando um
crepúsculo numa bandeja, e você se queixa.
_ Não gosto de cemitério, já disse. E ainda mais cemitério pobre.
Delicadamente ele beijou_lhe a mão.
_ Você prometeu dar um fim de tarde a este seu escravo.
_ É, mas fiz mal. Pode ser muito engraçado, mas não quero me arriscar mais.
_ Ele é tão rico assim?
_ Riquíssimo. Vai me levar agora numa viagem fabulosa até o Oriente. Já ouviu falar no Oriente? Vamos até o Oriente,
meu caro...
Ele apanhou um pedregulho e fechou_o na mão. A pequenina rede de rugas voltou a se estender em redor dos seus
olhos. A fisionomia, tão aberta e lisa, repentinamente escureceu, envelhecida. Mas logo o sorriso reapareceu e as
rugazinhas sumiram.
_ Eu também te levei um dia para passear de barco, lembra?
Recostando a cabeça no ombro do homem, ela retardou o passo.
_ Sabe, Ricardo, acho que você é mesmo meio tantã... Mas apesar de tudo, tenho às vezes saudade daquele tempo.
Que ano aquele! Quando penso, não entendo como agüentei tanto, imagine, um ano!
_ É que você tinha lido A Dama das Camélias, ficou assim toda frágil, toda sentimental. E agora? Que romance você
está lendo agora?
_ Nenhum _ respondeu ela, franzindo os lábios. Deteve_se para ler a inscrição de uma laje despedaçada:
minha querida
esposa, eternas saudades _ leu em voz baixa. _ Pois sim. Durou pouco essa eternidade.
Ele atirou o pedregulho num canteiro ressequido.
_ Mas é esse abandono na morte que faz o encanto disto. Não se encontra mais a menor intervenção dos vivos, a
estúpida intervenção dos vivos. Veja _ disse apontando uma sepultura fendida, a erva daninha brotando insólita de dentro
da fenda _, o musgo já cobriu o nome na pedra. Por cima do musgo, ainda virão as raízes, depois as folhas... Esta a
morte perfeita, nem lembrança, nem saudade, nem o nome sequer. Nem isso.
Ela aconchegou_se mais a ele. Bocejou.
_ Está bem, mas agora vamos embora que já me diverti muito, faz tempo que não me divirto tanto, só mesmo um cara
como você podia me fazer divertir assim. _ Deu_lhe um rápido beijo na face. _Chega, Ricardo, quero ir embora.
_ Mais alguns passos...
_ Mas este cemitério não acaba mais, já andamos quilômetros! _ Olhou para trás. _ Nunca andei tanto, Ricardo, vou ficar
exausta.
_ A boa vida te deixou preguiçosa? Que feio _ lamentou ele, impelindo_a para a frente. _ Dobrando esta alameda, fica o
jazigo da minha gente, é de lá que se vê o pôr_do_sol. Sabe, Raquel, andei muitas vezes por aqui de mãos dadas com
minha prima. Tínhamos então doze anos. Todos os domingos minha mãe vinha trazer flores e arrumar nossa capelinha
onde já estava enterrado meu pai. Eu e minha priminha vínhamos com ela e ficávamos por aí, de mãos dadas, fazendo
tantos planos. Agora as duas estão mortas.
_ Sua prima também?

Também. Morreu quando completou quinze anos. Não era propriamente bonita, mas tinha uns olhos... Eram assim
verdes como os seus, parecidos com os seus. Extraordinário, Raquel, extraordinário como vocês duas... Penso agora
que toda a beleza dela residia apenas nos olhos, assim meio oblíquos, como os seus.
Vocês se amaram?
Ela me amou. Foi a única criatura que... Fez um gesto. _ Enfim, não tem importância.
Raquel tirou_lhe o cigarro, tragou e depois devolveu_o.
_ Eu gostei de você, Ricardo.'
_E eu te amei.. E te amo ainda. Percebe agora a diferença?
Um _ pássaro rompeu cipreste e soltou um grito. Ela estremeceu.
_ Esfriou, não? Vamos embora.
_ Já chegamos, meu anjo. Aqui estão meus mortos.
Pararam diante de uma capelinha coberta: de alto a baixo por uma trepadeira selvagem, que a envolvia num furioso
abraço de cipós e folhas. A estreita porta rangeu quando ele a abriu de par em par. A luz invadiu um cubículo de paredes
enegrecidas, cheias de estrias de antigas goteiras. No centro do cubículo, um altar meio desmantelado, coberto por uma
toalha que adquirira a cor do tempo. Dois vasos de desbotada opalina ladeavam um tosco crucifixo de madeira. Entre os
braços da cruz, uma aranha tecera dois triângulos de teias já rompidas, pendendo como farrapos de um manto que
alguém colocara sobre os ombros do Cristo. Na parede lateral, à direita da porta, uma portinhola de ferro dando acesso
para uma escada de pedra, descendo em caracol para a catacumba.
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Ela entrou na ponta dos pés, evitando roçar mesmo de leve naqueles restos da capelinha.
Que triste que é isto, Ricardo. Nunca mais você esteve aqui?
Ele tocou na face da imagem recoberta de poeira. Sorriu, melancólico.

_ Sei que você gostaria de encontrar tudo limpinho, flores nos vasos, velas, sinais da minha dedicação, certo? Mas já
disse que o que mais amo neste cemitério é precisamente este abandono, esta solidão.
As pontes com o outro mundo foram cortadas e aqui a morte se isolou total. Absoluta.
Ela adiantou_se e espiou através das enferrujadas barras de ferro da portinhola. Na semiobscuridade do subsolo, os
gavetões se estendiam ao longo das quatro paredes que formavam um estreito retângulo cinzento.
_ E lá embaixo?
_ Pois lá estão as gavetas. E, nas gavetas, minhas raízes. Pó, meu anjo, pó _ murmurou ele. Abriu a portinhola e desceu a
escada. Aproximou_se de uma gaveta no centro da parede, segurando firme na alça de bronze, como se fosse puxá_la. _ A
cômoda de pedra. Não é grandiosa?
Detendo_se no topo da escada, ela inclinou_se mais para ver melhor.
_ Todas essas gavetas estão cheias?
_ Cheias?... Só as que têm o retrato e a inscrição, está vendo? Nesta está o retrato da minha mãe, aqui ficou minha mãe _
prosseguiu ele, tocando com as pontas dos dedos num medalhão esmaltado embutido no centro da gaveta.
. Ela cruzou os braços. Falou baixinho, um ligeiro tremor na voz.
_ Vamos, Ricardo, vamos.
_ Você está com medo.
_ Claro que não, estou é com frio. Suba e vamos embora, estou com frio!
Ele não respondeu. Adiantara_se até um dos gavetões na parede oposta e acendeu um fósforo. Inclinou_se para o
medalhão frouxamente iluminado.
_ A priminha Maria Emília. Lembro_me até do dia em que tirou esse retrato, duas semanas antes de morrer... Prendeu os
cabelos com uma fita azul e veio se exibir, estou bonita? Estou bonita?... _ Falava agora consigo mesmo, doce e
gravemente. _ Não é que fosse bonita, mas os olhos... Venha ver, Raquel, é impressionante como tinha olhos iguais aos
seus.
Ela desceu a escada, encolhendo_se para não esbarrar em nada.
_ Que frio faz aqui. E que escuro, não estou enxergando
!
Acendendo outro fósforo, ele ofereceu_o à companheira.
_ Pegue, dá para ver muito bem... _ Afastou-
se para o lado. _ Repare nos olhos.
Mas está tão desbotado, mal se vê que é uma moça... _ Antes da chama se apagar, aproximou_a da inscrição feita na
pedra. Leu em voz alta, lentamente. _ Maria Emília, nascida em vinte de maio de mil e oitocentos e falecida... _ Deixou cair
o palito e ficou um instante imóvel. _ Mas esta não podia ser sua namorada, morreu há mais de cem anos ! Seu menti...
Um baque metálico decepou_lhe a palavra pelo meio. Olhou em redor. A peça estava deserta. Voltou o olhar para a
escada. No topo, Ricardo a observava por detrás da portinhola fechada. Tinha seu sorriso – meio inocente, meio
malicioso.
_ Isto nunca foi o jazigo da sua família, seu mentiroso! Brincadeira mais cretina! _ exclamou ela, subindo rapidamente a
escada. _ Não tem graça nenhuma, ouviu?
Ele esperou que ela chegasse quase a tocar o trinco da portinhola de ferro. Então deu uma volta à chave, arrancou_a da
fechadura e saltou para trás.
Ricardo, abre isto imediatamente! Vamos, imediatamente! _ ordenou, torcendo o trinco. _ Detesto este tipo de brincadeira,
você sabe disso. Seu idiota! É no que dá seguir a cabeça de um idiota desses. Brincadeira mais estúpida!
- Uma réstia de sol vai entrar pela frincha da porta tem uma frincha na porta. Depois vai se afastando devagarzinho,
bem devagarzinho. Você terá o pôr-do-sol mais belo do mundo.
Ela sacudia a portinhola.
_ Ricardo, chega, já disse! Chega! Abre imediatamente, imediatamente! _ Sacudiu a portinhola com mais força ainda,
agarrou_se a ela, dependurando_se por entre as grades. Ficou ofegante, os olhos cheios de lágrimas. Ensaiou um
sorriso. _ Ouça, meu bem, foi engraçadíssimo, mas agora preciso ir mesmo, vamos, abra...
Ele já não sorria. Estava sério, os olhos diminuídos. Em redor deles, reapareceram as rugazinhas abertas em leque.
Boa noite, Raquel..
Chega, Ricardo! Você vai me pagar!... _ gritou ela, estendendo os braços por entre as grades, tentando agarrá_lo. -
Cretino! Me dá a chave desta porcaria, vamos! _ exigiu, examinando a fechadura nova em folha. _Examinou em seguida
as grades cobertas por uma crosta de ferrugem. Imobilizou_se. Foi erguendo o olhar até a chave que ele balançava pela
argola, como um pêndulo. Encarou_o, apertando contra a grade a face sem cor. Esbugalhou os olhos num espasmo e
amoleceu o corpo. Foi escorregando. _Não, não...
Voltado ainda para ela, ele chegara até a porta e abriu os braços. Foi puxando, as duas folhas escancaradas.
_ Boa noite, meu anjo.
Os lábios dela se pregavam um ao outro, como se, entre eles houvesse cola. Os olhos rodavam pesadamente numa
expressão embrutecida.
_ Não..
Guardando a chave no bolso, ele retomou o caminho percorrido.: No breve silêncio, o som dos pedregulhos se
entrechocando úmidos sob seus sapatos. E, de repente, o grito medonho, inumano:
NÃO!
Durante algum tempo ele ainda ouviu os gritos que se multiplicaram, semelhantes aos de, um animal sendo,
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estraçalhado. Depois, os uivos foram ficando mais remotos, abafados como se viessem das profundezas da terra. Assim
que atingiu o portão do cemitério, ele lançou ao poente um olhar mortiço. Ficou atento. Nenhum ouvido humano escutaria
agora, qualquer chamado. _Acendeu um cigarro e foi descendo a ladeira. Crianças ao longe brincavam de roda.

Autora: Lygia Fagundes

27 comentários:

  1. Sora eu ñ li tudo...
    Ta bom eu nem li, é muito grande.
    Eu só quero dizer, da 10 pra mim!!!
    P.S:A senhora ta linda:)

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  2. Nossa sora ele literalmente 'matou ela' Como ele pode trancar ela dentro da salinha?? Que inútil!
    Mais eu só não entendi muito bem o porque dele fazer isso! Bom eu só sei que não tinha nenhum por do sol lá!

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  3. Pedro seu idiota Para de puxar o saco só pra tentar ganhar nota seu preguiçoso vai ler o texto que vc ganha mais ¬¬'

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  4. Eu gostei muito desse texto.
    achei muito legal quando o Ricardo leva a Raquel para o cemiterio aonde ele inventa um casinha de pessoas mortas que sao de uma familia que eles nao sabem,o Ricardo fala que e da familia dele e prende a Raquel dentro dessa casa ate que ela esta quase dormindo,e ve as criaças brincando de roda.

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  5. O texto que acabei de ler, é um bom texto, com uma certa pitada de terror, romance, drama, mentiras, e etc...
    Ele é um conto bem atual, isso poderia até acontecer em
    nossa cidade, no nosso estado...ainda mais com esses malvados a solta nas ruas, com essa violência em todos os lugares. Não da mais para sair nas ruas tranquilos como os velhos tempos, como contam meus pais e minhas avós.
    Infelizmente, não podemos confiar em mais ninguém, e Raquel pagou o preço por confiar em Ricardo.

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  6. Gostei muito deste texto sora!!!
    só que não gostei que a Raquel Morreu , Coitada , foi acreditar no Ricarda , e acabou morrendo!!!
    Que dó'
    Sora Muito Bom Mesmo esse texto , vou ler os outros textos que a senhora tem'

    by: (Luiz Fellipe) = 7°C = Rogério Lacaz

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  7. Este comentário foi removido pelo autor.

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  8. Olá, queridos alunos!
    Espero que vocês estejam aproveitando o conto e fazendo uma leitura bem elabora. Tentem perceber ao longo da leitura as características de cada personagem, o ambiente, o tempo e o espaço para que vocês possam ter uma boa argumentação quanto ao conto.
    Então, parabéns a todos que leram e estão lendo.
    Um grande abraço a todos!
    Tenho muito orgulho de ser professora de vocês...
    Alcione Costa.

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  9. sora entra no meu blog
    é http://pedro-dreamedofbroadway.blogspot.com/

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  10. "pobre raquel" acabou sendo morta pq acreditou em ricardo, gostei pq é é um conto bem dramatico com varios pontos de romance e um pouco de amarguras gosto mt de contos assim de romance e amarguras por ex "o quinze" de raquel de queiroz.(rafael henrique e rafael maximo da 7ª c)

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  11. Eu gostei do modo que a autora lida e descreve os personagens,o lugar,enfim,a história.
    Acho que o Ricardo só queria se vingar da Raquel por tê-lo trocado por um homem rico.E acho também que ela não estava ,muito feliz com seu marido ,acho que ela estava com ele só por causa do dinheiro ,e também,ela sabia que o Ricardo queria um encontro "romantico" então topou..
    E admito que, algumas vezes,cheguei a pensar que ele não era humano!(Mas, com o que acontece hoje em dia muitas pessoas agem desse jeito)
    E o jeito que ele mente pra ela, a frieza dele,o jeito que ele lida com a solidão , a morte, o jeitor de pensar que não ser lembrado depois de anos e anos de vida é uma coisa boa... é estranho mais ao mesmo tempo...Inspirador(kkk)
    (Beatriz Neves 7ªC)

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  12. Eu também curti muito o texto apesar de Dramático e Louco é legal
    By: (Aryane 7ªB)

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  13. Profª estou fazendo um resumo direto porque indireto iria ficar muito grande Tah

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  14. '' Sora , nós achamos o texto muito assustador, e legal .
    mas queríamos saber, o que aconteceu com o Ricardo ?
    & quem era o namorado rico de Raquel ?
    é só isso mesmo sora . (:

    by : Gabriela e Vivian , 7ªC . ''

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  15. Gostei Muito do Texto Sora Alcione'
    pareceu interessante no começo , mais no final muito assustador'

    by: Lucas Matheus ( 7° C )

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  16. Adorei o modo que ela descreve as coisas que acontecem,é cheio de detalhes.Adorei esse texto é muito inspirador e reuni terror, romance, suspense.E essa autora consegue nos fazer querer ver logo o final, ela consegue nos prender.
    Gostei bastante desse texto é muito bom assim
    È um texto que nos faz pensar no final por um bom tempo ficamos imaginando se ou como Raquel morreu, quanto tempo ficou lá, o que ela sentiu enfim...
    Gostei do texto, personagens, enredo(principalmente) e da autora(que por sinal é muito boa!)
    THAYNÁ CAROLINA/7ªC/Nº37/ROGÉRIO LACAZ

    obs:estou postando pelas meninas(Thayná,Vivian e Gabriela) porque elas não conseguiram.

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  17. Sora eu goste do texto porque mostra muitos detales,eu achei ricardo meio estranho,e coitada da raquel acabou morrendo.

    Por : João Vitor e Mariana M. 7C RogerioL

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  18. O texto é muito grande! Mas tenho que dizer que ele causa uma certa perpectiva no leitor. Ele te dá uma curiosidade de saber o que vai acontecer! O cemitério causa uma intenção do texto se "medonho"! Mas depois que se le, e entende o por que dele ter trancado ela, você entende grande parte do texto. Assumo que não entendi tudo, mas compreendi o suficiente para eu resumi-lo. Eu penso comigo que Ricardo matou Raquel por que ele conseguia acreditar que Raquel trocou ele por um homem mais rico!

    Por: Lucaas Oliveiraa (7ªB - Rogério Lacaz)

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  19. Gostei Muito do Texto e muito dramático, e que maldade o Ricardo fez para Raquel prendendo ela no tumulo
    E uma historia de romance que tem um final triste ,suspense ,e muito estranho por causa de Ricardo ter deixando Raquel no tumulo

    (Donizete e Rubens )

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  20. gostei muito texto tem varias partes de drama e romance o ruim e que raquel morrer por ela acreditar em ricardo.
        
    caio augusto 7 serie c numero 6

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  21. deaw sora mt legal esse conto
    gostei muito *-*.
    li duas vezez
    mintira .-.

    trato é trato quero 1 ponto na media

    felipe da silva ribeiro Nº06 7ªA rogeiro lacaz
    deus esta com vc^-^

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  22. Legal sora .


    achei mankda oq o ricardo fez pra raquel.

    Pablo. 7A Rogerio Lacaz n27

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  23. gostei do texto sora, muito legal mesmo!!!

    Fernanda Lima nº08 7ªserie A- Rogério Lacaz

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  24. Gostei muito sora!!! Mt daora

    Larissa da Silva, nº18,7ªsérie A, Rogério lacaz

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