"...o sol tão claro lá fora,
o sol tão claro, Esmeralda,
e em minhalma — anoitecendo."
e em minhalma — anoitecendo."
Manuel Carneiro de Souza Bandeira
Filho nasceu no Recife no dia 19 de abril de 1886, na Rua da Ventura, atual Joaquim
Nabuco, filho de Manuel Carneiro de Souza Bandeira e Francelina Ribeiro de Souza
Bandeira. Em 1890 a família se transfere para o Rio de Janeiro e a seguir para
Santos - SP e, novamente, para o Rio de Janeiro. Passa dois verões em Petrópolis.
Em 1892 a família volta para Pernambuco.
Manuel Bandeira freqüenta o colégio das irmãs Barros Barreto, na Rua da
Soledade, e, como semi-interno, o de Virgínio Marques Carneiro Leão, na Rua da Matriz.
A família mais uma vez se muda do Recife
para o Rio de Janeiro, em 1896, onde reside na Travessa Piauí, na Rua Senador Furtado e
depois em Laranjeiras. Bandeira cursa o Externato do Ginásio Nacional (atual
Colégio Pedro II). Tem como professores Silva Ramos, Carlos França, José
Veríssimo e João Ribeiro. Entre seus colegas estão Sousa da Silveira e Antenor
Nascentes.
Em 1903 a família se muda para São
Paulo onde Bandeira se matricula na Escola Politécnica, pretendendo tornar-se
arquiteto. Estuda também, à noite, desenho e pintura com o arquiteto Domenico Rossi no
Liceu de Artes e Ofícios. Começa ainda a trabalhar nos escritórios da Estrada de
Ferro Sorocabana, da qual seu pai era funcionário.
No final do ano de 1904, o autor fica
sabendo que está tuberculoso, abandona suas atividades e volta para o Rio de
Janeiro. Em busca de melhores climas para sua saúde, passa temporadas em diversas
cidades: Campanha, Teresópolis, Maranguape, Uruquê, Quixeramobim.
"... - O senhor tem uma escavação
no pulmão esquerdo e o pulmão direito infiltrado.
- Então, doutor, não é possível tentar o pneumotórax?
- Não. A única coisa a fazer é tocar um tango argentino."
- Então, doutor, não é possível tentar o pneumotórax?
- Não. A única coisa a fazer é tocar um tango argentino."
Em 1910 entra em um concurso de poesia da
Academia Brasileira de Letras, que não confere o prêmio. Lê Charles de Guérin e
toma conhecimento das rimas toantes que empregaria em Carnaval.
Sob a influência de Apollinaire,
Charles Cros e Mac-Fionna Leod, escreve seus primeiros versos livres,em 1912.
A fim de se tratar no Sanatório de
Clavadel, na Suíça, embarca em junho de 1913 para a Europa. No mesmo navio viajam
Mme. Blank e suas duas filhas. No sanatório conhece Paul Eugène Grindel, que mais
tarde adotaria o pseudônimo de Paul Éluard, e Gala, que se casaria com Éluard e depois
com Salvador Dali.
Em virtude da eclosão da Primeira Guerra
Mundial, em 1914, volta ao Brasil em outubro. Lê Goethe, Lenau e Heine (no
sanatório reaprendera o alemão que havia estudado no ginásio). No Rio de Janeiro,
reside na rua Nossa Senhora de Copacabana e na Rua Goulart.
Em 1916 falece sua mãe,
Francelina. No ano seguinte publica seu primeiro livro: A cinza das horas,
numa edição de 200 exemplares custeada pelo autor. João Ribeiro escreve um artigo
elogioso sobre o livro. Por causa de um hiato num verso do poeta mineiro Mário Mendes
Campos, Manuel Bandeira desenvolve com o crítico Machado Sobrinho uma polêmica
nas páginas do Correio de Minas, de Juiz de Fora.
O autor perde a irmã, Maria Cândida de
Souza Bandeira, que desde o início da doença do irmão, havia sido uma dedicada
enfermeira, em 1918. No ano seguinte publica seu segundo livro, Carnaval, em
edição custeada pelo autor. João Ribeiro elogia também este livro que desperta
entusiasmo entre os paulistas iniciadores do modernismo.
O pai de Bandeira, Manuel
Carneiro, falece em 1920. O poeta se muda da Rua do Triunfo, em Paula Matos, para a
Rua Curvelo, 53 (hoje Dias de Barros), tornando-se vizinho de Ribeiro Couto. Numa
reunião na casa de Ronald de Carvalho, em Copacabana, no ano de 1921, conhece Mário de
Andrade. Estavam presentes, entre outros, Oswald de Andrade, Sérgio Buarque de
Holanda e Osvaldo Orico.
Inicia então, em 1922, a se corresponder
com Mário de Andrade. Bandeira não participa da Semana de Arte Moderna,
realizada em fevereiro em são Paulo, no Teatro Municipal. Na ocasião, porém, Ronald de
Carvalho lê o poema "Os Sapos", de "Carnaval". Meses
depois Bandeira vai a São Paulo e conhece Paulo Prado, Couto de Barros, Tácito de
Almeida, Menotti del Picchia, Luís Aranha, Rubens Borba de Morais, Yan de Almeida
Prado. No Rio de Janeiro, passa a conviver com Jaime Ovalle, Rodrigo Melo Franco de
Andrade, Prudente de Morais, neto, Dante Milano. Colabora em Klaxon. Ainda
nesse ano morre seu irmão, Antônio Ribeiro de Souza Bandeira.
Em 1924 publica, às suas expensas, Poesias,
que reúne A Cinza das Horas, Carnaval e um novo livro, O Ritmo Dissoluto. Colabora
no "Mês Modernista", série de trabalhos de modernistas publicado pelo
jornal A Noite, em 1925. Escreve crítica musical para a revista A Idéia
Ilustrada. Escreve também sobre música para Ariel, de São Paulo.
A serviço de uma empresa jornalística,
em 1926 viaja para Pouso Alto, Minas Gerais, onde na casa de Ribeiro Couto conhece Carlos
Drummond de Andrade. Viaja a Salvador, Recife, Paraíba (atual João Pessoa),
Fortaleza, São Luís e Belém. No ano seguinte continua viajando: vai a Belo
Horizonte, passando pelas cidades históricas de Minas Gerais, e a São Paulo. Viaja
a Recife, como fiscal de bancas examinadoras de preparatórios. Inicia uma
colaboração semanal de crônicas no Diário Nacional, de São Paulo, e em A
Província, de Recife, dirigido por Gilberto Freyre. Colabora na Revista de
Antropofagia.
1930 marca a publicação de Libertinagem,
em edição como sempre custeada pelo autor. Muda-se, em 1933, da Rua do Curvelo para
a Rua Morais e Vale, na Lapa. É nomeado, no ano de 1935, pelo Ministro Gustavo
Capanema, inspetor de ensino secundário.
Grandes comemorações marcam os
cinqüenta anos do poeta, em 1936, entre as quais a publicação de Homenagem a Manuel
Bandeira, livro com poemas, estudos críticos e comentários, de autoria dos
principais escritores brasileiros. Publica Estrela da Manhã (com papel
presenteado por Luís Camilo de Oliveira Neto e contribuição de subscritores) e Crônicas
da Província do Brasil.
Recebe o prêmio da Sociedade Filipe de
Oliveira por conjunto de obra, em 1937, e publica Poesias Escolhidas e Antologia
dos Poetas Brasileiros da Fase Romântica.
No ano seguinte é nomeado professor de
literatura do Colégio Pedro II e membro do Conselho Consultivo do Departamento do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Publica Antologia dos Poetas
Brasileiros da Fase Parnasiana e Guia de Ouro Preto.
Em 1940 é eleito para a Academia
Brasileira de Letras, na vaga de Luís Guimarães Filho. Toma posse em 30 de
novembro, sendo saudado por Ribeiro Couto. Publica Poesias Completas, com a
inclusão da Lira dos Cinqüent'Anos (também esta edição foi custeada pelo
autor). Publica ainda Noções de História das Literaturas e, em separata da Revista
do Brasil, A Autoria das Cartas Chilenas.
Começa a fazer crítica de artes
plásticas em A Manhã, em 1941, no Rio de Janeiro. No ano seguinte é nomeado
membro da Sociedade Filipe de Oliveira. Muda-se para o Edifício Maximus, na Praia do
Flamengo. Organiza a edição dos Sonetos Completos e Poemas Escolhidos de Antero
de Quental.
Nomeado professor de literatura
hispano-americana da Faculdade Nacional de Filosofia, em 1943, deixa o Colégio Pedro II.
Muda-se, em 1944, para o Edifício São Miguel, na Avenida Beira-Mar, apartamento
409. Publica Obras Poéticas de Gonçalves Dias, edição crítica e
comentada. No ano seguinte publica Poemas Traduzidos, com ilustrações de
Guignard.
Recebe o prêmio de poesia do IBEC por
conjunto de obra, em 1946. Publica Apresentação da Poesia Brasileira e
Antologia dos Poetas Brasileiros Bissextos Contemporâneos.
Em 1948 são reeditados três de seus
livros: Poesias Completas, com acréscimo de Belo Belo; Poesias
Escolhidas e Poemas Traduzidos. Publica Mafuá do Malungo (impresso
em Barcelona por João Cabral de Melo Neto) e organiza uma edição crítica das Rimas de
João Albano. No ano seguinte publica Literatura Hispano-Americana e traduz O
Auto Sacramental do Divino Narciso de Sóror Juana Inés de la Cruz.
A pedido de amigos, apenas para compor a
chapa, candidata-se a deputado pelo Partido Socialista Brasileiro, em 1950, sabendo que
não tem quaisquer chances de eleger-se. No ano seguinte publica Opus 10 e a
biografia de Gonçalves Dias. É operado de cálculos no ureter. Muda-se, em
1953, para o apartamento 806 do mesmo edifício da Avenida Beira-Mar.
No ano de 1954 publica Itinerário de
Pasárgada e De Poetas e de Poesia. Faz conferência no Teatro Municipal
do Rio de Janeiro sobre Mário de Andrade. Publica 50 Poemas Escolhidos pelo
Autor, em 1955. Traduz Maria Stuart, de Schiler, encenado no Rio de
Janeiro e em São Paulo. Em junho, inicia colaboração como cronista no Jornal do
Brasil, do Rio de Janeiro, e na Folha da Manhã, de São Paulo. Faz
conferência sobre Francisco Mignone no Teatro Municipal do Rio de Janeiro.
Traduz Macbeth, de Shakespeare, e La
Machine Infernale, de Jean Cocteau, em 1956. É aposentado compulsoriamente, por
motivos da idade, como professor de literatura hispano-americana da Faculdade Nacional de
Filosofia.
Traduz as peças Juno and the Paycock,
de Sean O'Casey, e The Rainmaker, de N. Richard Nash, em 1957. Nesse ano,
publica Flauta de Papel. Em julho visita para a Europa, visitando Londres,
Paris, e algumas cidades da Holanda. Retorna ao Brasil em novembro. Escreve, até
1961, crônicas bissemanais para o Jornal do Brasil e a Folha de São Paulo.
Em 1958, publica Gonçalves Dias,
na coleção "Nossos Clássicos" da Editora Agir. Traduz a peça Colóquio-Sinfonieta,
de Jean Tardieu. Publicada pela Aguilar, sai em dois volumes sua obra completa -- Poesia
e Prosa.
No ano seguinte traduz The Matchmaker
(A Casamenteira), de Thorton Wilder. A Sociedade dos Cem Bibliófilos publica Pasárgada,
volume de poemas escolhidos, com ilustrações de Aldemir Martins.
Em 1960 traduz o drama D. Juan
Tenório, de Zorrilla. Pela Editora Dinamene, da Bahia, saem em edição artesanal Estrela
da Tarde e uma seleção de poemas de amor intitulada Alumbramentos. Sai
na França, pela Pierre Seghers, Poèmes, antologia de poemas de Manuel Bandeira
em tradução de Luís Aníbal Falcão, F. H. Blank-Simon e do próprio autor.
No ano seguinte traduz Mireille, de
Fréderic Mistral. Começa a escrever crônicas semanais para o programa
"Quadrante" da Rádio Ministério da Educação. Em 1962 traduz o poema Prometeu
e Epimeteu de Carl Spitteler.
Escreve para a Editora El Ateneo, em
1963, biografias de Gonçalves Dias, Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu, Junqueira
Freire e Castro Alves. A Editora das Américas edita Poesia e Vida de Gonçalves
Dias. Traduz a peça Der Kaukasische Kreide Kreis, de Bertold
Brecht. Escreve crônicas para o programa "Vozes da Cidade" da Rádio
Roquette-Pinto, algumas das quais lidas por ele próprio, com o título "Grandes
Poetas do Brasil".
Traduz as peças O Advogado do Diabo, de
Morris West, e Pena Ela Ser o Que É, de John Ford. Sai nos EUA, pela Charles
Frank Publications, A Brief History of Brazilian Literature (tradução,
introdução e notas de R. E. Dimmick), em 1964.
No ano de 1965 traduz as peças Os
Verdes Campos do Eden, de Antonio Gala. A Fogueira Feliz, de J.
N.Descalzo, e Edith Stein na Câmara de Gás de Frei Gabriel Cacho. Sai na
França, pela Pierre Seghers, na coleção "Poètes d'Aujourd'hui", o volume Manuel
Bandeira, com estudo, seleção de textos, tradução e bibliografia por Michel Simon.
Comemora 80 anos, em 1966, recebendo
muitas homenagens. A Editora José Olympio realiza em sua sede uma festa de que
participam mais de mil pessoas e lança os volumes Estrela da Vida Inteira (poesias
completas e traduções de poesia) e Andorinha Andorinha (seleção de textos em
prosa, organizada por Carlos Drummond de Andrade). Compra uma casa em Teresópolis,
a única de sua propriedade ao longo de toda sua vida.
Com problemas de saúde, Manuel
Bandeira deixa seu apartamento da Avenida Beira-Mar e se transfere para o apartamento
da Rua Aires Saldanha, em Copacabana, de Maria de Lourdes Heitor de Souza, sua companheira
dos últimos anos.
No dia 13 de outubro de 1968, às 12
horas e 50 minutos, morre o poeta Manuel Bandeira, no Hospital Samaritano, em
Botafogo, sendo sepultado no Mausoléu da Academia Brasileira de Letras, no Cemitério
São João Batista.
Bibliografia:
Poesia:
- A Cinza das Horas - Jornal do
Comércio - Rio de Janeiro, 1917 (Edição do Autor)
- Carnaval - Rio de janeiro,1919 (Edição do Autor)
- Poesias (acrescida de O Ritmo Dissoluto) - Rio de Janeiro, 1924
- Libertinagem - Rio de Janeiro, 1930 (Edição do Autor)
- Estrela da Manhã - Rio de Janeiro, 1936 (Edição do Autor)
- Poesias Escolhidas - Rio de Janeiro, 1937
- Poesias Completas acrescida de Lira dos cinqüent'anos) - Rio de Janeiro, 1940 (Edição do Autor)
- Poemas Traduzidos - Rio de Janeiro, 1945
- Mafuá do Malungo - Barcelona, 1948 (Editor João Cabral de Melo Neto)
- Poesias Completas (com Belo Belo) - Rio de Janeiro, 1948
- Opus 10 - Niterói - 1952
- 50 Poemas Escolhidos pelo Autor - Rio de Janeiro, 1955
- Poesias completas (acrescidas de Opus 10) - Rio de Janeiro, 1955
- Poesia e prosa completa (acrescida de Estrela da Tarde), Rio de Janeiro, 1958
- Alumbramentos - Rio de Janeiro, 1960
- Estrela da Tarde - Rio de Janeiro, 1960
- Estrela a vida inteira, Rio de Janeiro, 1966 (edição em homenagem aos 80 anos do poeta).
- Manuel Bandeira - 50 poemas escolhidos pelo autor - Rio de Janeiro, 2006.
- Carnaval - Rio de janeiro,1919 (Edição do Autor)
- Poesias (acrescida de O Ritmo Dissoluto) - Rio de Janeiro, 1924
- Libertinagem - Rio de Janeiro, 1930 (Edição do Autor)
- Estrela da Manhã - Rio de Janeiro, 1936 (Edição do Autor)
- Poesias Escolhidas - Rio de Janeiro, 1937
- Poesias Completas acrescida de Lira dos cinqüent'anos) - Rio de Janeiro, 1940 (Edição do Autor)
- Poemas Traduzidos - Rio de Janeiro, 1945
- Mafuá do Malungo - Barcelona, 1948 (Editor João Cabral de Melo Neto)
- Poesias Completas (com Belo Belo) - Rio de Janeiro, 1948
- Opus 10 - Niterói - 1952
- 50 Poemas Escolhidos pelo Autor - Rio de Janeiro, 1955
- Poesias completas (acrescidas de Opus 10) - Rio de Janeiro, 1955
- Poesia e prosa completa (acrescida de Estrela da Tarde), Rio de Janeiro, 1958
- Alumbramentos - Rio de Janeiro, 1960
- Estrela da Tarde - Rio de Janeiro, 1960
- Estrela a vida inteira, Rio de Janeiro, 1966 (edição em homenagem aos 80 anos do poeta).
- Manuel Bandeira - 50 poemas escolhidos pelo autor - Rio de Janeiro, 2006.
Prosa:
- Crônicas da Província do
Brasil - Rio de Janeiro, 1936
- Guia de Ouro Preto, Rio de Janeiro, 1938
- Noções de História das Literaturas - Rio de Janeiro, 1940
- Autoria das Cartas Chilenas - Rio de Janeiro, 1940
- Apresentação da Poesia Brasileira - Rio de Janeiro, 1946
- Literatura Hispano-Americana - Rio de Janeiro, 1949
- Gonçalves Dias, Biografia - Rio de Janeiro, 1952
- Itinerário de Pasárgada - Jornal de Letras, Rio de Janeiro, 1954
- De Poetas e de Poesia - Rio de Janeiro, 1954
- A Flauta de Papel - Rio de Janeiro, 1957
- Itinerário de Pasárgada - Livraria São José - Rio de Janeiro, 1957
- Prosa - Rio de Janeiro, 1958
- Andorinha, Andorinha - José Olympio - Rio de Janeiro, 1966
- Itinerário de Pasárgada - Editora do Autor - Rio de Janeiro, 1966
- Colóquio Unilateralmente Sentimental - Editora Record - RJ, 1968
- Seleta de Prosa - Nova Fronteira - RJ
- Berimbau e Outros Poemas - Nova Fronteira - RJ
- Guia de Ouro Preto, Rio de Janeiro, 1938
- Noções de História das Literaturas - Rio de Janeiro, 1940
- Autoria das Cartas Chilenas - Rio de Janeiro, 1940
- Apresentação da Poesia Brasileira - Rio de Janeiro, 1946
- Literatura Hispano-Americana - Rio de Janeiro, 1949
- Gonçalves Dias, Biografia - Rio de Janeiro, 1952
- Itinerário de Pasárgada - Jornal de Letras, Rio de Janeiro, 1954
- De Poetas e de Poesia - Rio de Janeiro, 1954
- A Flauta de Papel - Rio de Janeiro, 1957
- Itinerário de Pasárgada - Livraria São José - Rio de Janeiro, 1957
- Prosa - Rio de Janeiro, 1958
- Andorinha, Andorinha - José Olympio - Rio de Janeiro, 1966
- Itinerário de Pasárgada - Editora do Autor - Rio de Janeiro, 1966
- Colóquio Unilateralmente Sentimental - Editora Record - RJ, 1968
- Seleta de Prosa - Nova Fronteira - RJ
- Berimbau e Outros Poemas - Nova Fronteira - RJ
Antologias:
- Antologia dos Poetas
Brasileiros da Fase Romântica, N. Fronteira, RJ
- Antologia dos Poetas Brasileiros da Fase Parnasiana - N. Fronteira, RJ
- Antologia dos Poetas Brasileiros da Fase Moderna - Vol. 1, N. Fronteira, RJ
- Antologia dos Poetas Brasileiros da Fase Moderna - Vol. 2, N. Fronteira, RJ
- Antologia dos Poetas Brasileiros Bissextos Contemporâneos, N. Fronteira, RJ
- Antologia dos Poetas Brasileiros - Poesia Simbolista, N. Fronteira, RJ
- Antologia Poética - Editora do Autor, Rio de Janeiro, 1961
- Poesia do Brasil - Editora do Autor, Rio de Janeiro, 1963
- Os Reis Vagabundos e mais 50 crônicas - Editora do Autor, RJ, 1966
- Manuel Bandeira - Poesia Completa e Prosa, Ed. Nova Aguilar, RJ
- Antologia Poética (nova edição), Editora N. Fronteira, 2001
- Antologia dos Poetas Brasileiros da Fase Parnasiana - N. Fronteira, RJ
- Antologia dos Poetas Brasileiros da Fase Moderna - Vol. 1, N. Fronteira, RJ
- Antologia dos Poetas Brasileiros da Fase Moderna - Vol. 2, N. Fronteira, RJ
- Antologia dos Poetas Brasileiros Bissextos Contemporâneos, N. Fronteira, RJ
- Antologia dos Poetas Brasileiros - Poesia Simbolista, N. Fronteira, RJ
- Antologia Poética - Editora do Autor, Rio de Janeiro, 1961
- Poesia do Brasil - Editora do Autor, Rio de Janeiro, 1963
- Os Reis Vagabundos e mais 50 crônicas - Editora do Autor, RJ, 1966
- Manuel Bandeira - Poesia Completa e Prosa, Ed. Nova Aguilar, RJ
- Antologia Poética (nova edição), Editora N. Fronteira, 2001
Em conjunto:
- Quadrante 1 - Editora do Autor - Rio de Janeiro, 1962
(com Carlos Drummond de Andrade, Cecília Meireles, Dinah Silveira
de Queiroz, Fernando Sabino, Paulo Mendes Campos e Rubem Braga)
- Quadrante 2 - Editora do Autor - Rio de Janeiro, 1963
(com Carlos Drummond de Andrade, Cecília Meireles, Dinah Silveira
de Queiroz, Fernando Sabino, Paulo Mendes Campos e Rubem Braga)
- Quatro Vozes - Editora Record - Rio de Janeiro, 1998
(com Carlos Drummond de Andrade, Rachel de Queiroz e Cecília
Meireles)
- Elenco de Cronistas Modernos - Ed. José Olympio - RJ
(com Carlos Drummond de Andrade, Rubem Braga
- O Melhor da Poesia Brasileira 1 - Ed. José Olympio - Rio de Janeiro
(com Carlos Drummond de Andrade e João Cabral de Melo Neto)
- Os Melhores Poemas de Manuel Bandeira (seleção de Francisco de
A. Barbosa) - Editora Global - Rio de Janeiro)
- Quadrante 1 - Editora do Autor - Rio de Janeiro, 1962
(com Carlos Drummond de Andrade, Cecília Meireles, Dinah Silveira
de Queiroz, Fernando Sabino, Paulo Mendes Campos e Rubem Braga)
- Quadrante 2 - Editora do Autor - Rio de Janeiro, 1963
(com Carlos Drummond de Andrade, Cecília Meireles, Dinah Silveira
de Queiroz, Fernando Sabino, Paulo Mendes Campos e Rubem Braga)
- Quatro Vozes - Editora Record - Rio de Janeiro, 1998
(com Carlos Drummond de Andrade, Rachel de Queiroz e Cecília
Meireles)
- Elenco de Cronistas Modernos - Ed. José Olympio - RJ
(com Carlos Drummond de Andrade, Rubem Braga
- O Melhor da Poesia Brasileira 1 - Ed. José Olympio - Rio de Janeiro
(com Carlos Drummond de Andrade e João Cabral de Melo Neto)
- Os Melhores Poemas de Manuel Bandeira (seleção de Francisco de
A. Barbosa) - Editora Global - Rio de Janeiro)
Seleção e Organização:
- Sonetos Completos e Poemas
Escolhidos de Antero de Quental
- Obras Poéticas de Gonçalves Dias, 1944
- Rimas de José Albano, 1948
- Cartas a Manuel Bandeira, de Mário de Andrade, 1958
- Obras Poéticas de Gonçalves Dias, 1944
- Rimas de José Albano, 1948
- Cartas a Manuel Bandeira, de Mário de Andrade, 1958
Multimídia:
- CD "Manuel Bandeira: O Poeta de
Botafogo" - Gravações inéditas feitas pelo poeta e por Lauro Moreira, tendo como
fundo musical peças de Camargo Guarnieri interpretadas pelo pianista Belkiss Carneiro
Mendonça, 2005.
Sobre o Autor:
- Homenagem a Manuel Bandeira,
1936
- Homenagem a Manuel Bandeira (edição fac-similar), 1986
- Bandeira a Vida Inteira - Edições Alumbramento, Rio de Janeiro, 1986
(com um disco contendo poemas lidos pelo autor).
- Homenagem a Manuel Bandeira (edição fac-similar), 1986
- Bandeira a Vida Inteira - Edições Alumbramento, Rio de Janeiro, 1986
(com um disco contendo poemas lidos pelo autor).
Dados extraídos do site: www.releituras.com
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