Olavo
Bilac (1865-1918) nasceu no Rio de janeiro, no dia 16 de dezembro. Era filho do
cirurgião militar, Brás Martins dos Guimarães e de Delfina Belmira Gomes de Paula.
Estudou Medicina e Direito, sem concluir nenhum dos cursos. Dedicou-se ao
jornalismo e à poesia. Foi noivo de Amélia de Oliveira, irmã de seu amigo
Alberto de Oliveira, que foi impedida de casar por outro irmão que não aceitava
a vida de poeta boêmio que Bilac levava.
Colaborou
em vários jornais e revistas como Gazeta de Notícias e Diário de Notícias.
Exerceu o cargo de Secretário do Congresso Pan-Americano em Buenos Aires. Foi
inspetor de instrução de escola pública e membro do Conselho Superior do Departamento
Federal. Exerceu constante atividade nacionalista, realizando pregações cívicas
em todo país sobre a obrigatoriedade do serviço militar.
Pertenceu
à Escola Parnasiana Brasileira, sendo um dos seus principais poetas. Sua
primeira obra foi "Poesias", publicada em 1888. Nela o poeta já
estava identificado com as propostas do Parnasianismo. Sua poesia apresentava
várias temáticas. Na linha tipicamente parnasiana, escreveu sobre temas
greco-romanos. Fez várias descrições da natureza, indicando uma herança
romântica.
Olavo
Brás Martins dos Guimarães Bilac, morreu no Rio de Janeiro,
no
dia 28 de dezembro de 1918.
Obras
de Olavo Bilac
Poesias,
1888
Via
Láctea, 1888
Sarças
de Fogo, 1888
Crônicas
e Novelas, 1894
O
Caçador de Esmeraldas, poesia,1902
As
Viagens, poesia, 1902
Alma
Inquieta, poesia, 1902
Poesias
Infantis, 1904
Crítica
e Fantasia, 1904
Tratado
de Versificação, 1905
Conferências
Literárias, 1906
Ironia
e Piedade, crônicas, 1916
Tarde,
poesia, 1919
Sanatorium,
romance, 1977, publicado pelo Clube do Livro
A
VELHICE
Olha estas velhas árvores, mais belas
Do que as árvores moças, mais amigas,
Tanto mais belas quanto mais antigas,
Vencedoras da idade e das procelas...
O homem, a fera e o inseto, à sombra delas
Vivem, livres da fome e de fadigas:
E em seus galhos abrigam-se as cantigas
E os amores das aves tagarelas.
Não choremos, amigo, a mocidade!
Envelheçamos rindo. Envelheçamos
Como as árvores fortes envelhecem,
Na glória de alegria e da bondade,
Agasalhando os pássaros nos ramos,
Dando sombra e consolo aos que padecem!
Olha estas velhas árvores, mais belas
Do que as árvores moças, mais amigas,
Tanto mais belas quanto mais antigas,
Vencedoras da idade e das procelas...
O homem, a fera e o inseto, à sombra delas
Vivem, livres da fome e de fadigas:
E em seus galhos abrigam-se as cantigas
E os amores das aves tagarelas.
Não choremos, amigo, a mocidade!
Envelheçamos rindo. Envelheçamos
Como as árvores fortes envelhecem,
Na glória de alegria e da bondade,
Agasalhando os pássaros nos ramos,
Dando sombra e consolo aos que padecem!
Dados extraídos do site: www.e-biografias.net
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