Filho
de João do Rego Cavalcanti e Amélia Lins Cavalcanti, foi criado no engenho Corredor,
de propriedade do avô materno, esse o criara devido à morte precoce da mãe.
O
romancista, jornalista e cronista, José Lins do Rego ingressou no Internato
Nossa Senhora do Carmo aos oito anos e lá permaneceu por três anos. Por volta
dos 17 anos teve contato com obras de Raul Pompéia e Machado de Assis.
Em
1919 ingressou na Faculdade de Direito do Recife e passou a escrever uma coluna
para o jornal “Diário da Paraíba”, se formou em 1924. Nesse período ampliou
seus contatos com o mundo literário. No ano de 1924 casou-se com D. Filomena
Masa Lins do Rego, em 1925 tornou-se promotor em Manhuçu, MG, já em 1926
mudou-se para Alagoas onde se tornou fiscal de bancos e de consumo.
Em
Alagoas teve contato com diversos escritores como Graciliano Ramos e Rachel de
Queiroz. Publicou seu primeiro livro em 1932, Menino de engenho, que se tornou
grande sucesso, posteriormente publicou Doidinho (1933). Após o sucesso de suas
publicações, o editor José Olympio lhe propôs uma edição de 10 mil exemplares
para o próximo romance.
O
escritor, muito estimado pelo público, tornou-se um escritor de prestígio.
Em
1935, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde voltou a escrever para jornais e foi
secretário da Confederação Brasileira de Desportos (1945 – 1954).
No
ano de 1936, publicou Histórias da Velha Totonha, seu único livro infantil.
Suas
obras começaram a ser traduzidas em vários idiomas. O romance Fogo morto (1942)
é reconhecido como sua obra-prima.
O
escritor consagrou-se como romancista da decadência dos senhores de engenho e
como mestre do regionalismo.
Em
1953, publicou seu último romance: Cangaceiros.
Tornou-se
membro da Academia Brasileira de Letras em 1956, nesse mesmo ano publicou Meus
Verdes Anos (livro de memórias).
Morreu
em 1957, aos 56 anos, vítima de um problema hepático.
Suas
principais obras são:
-
Menino de Engenho (1932);
-
Doidinho (1933); Bangüê (1934);
-
O Moleque Ricardo (1935);
-
Usina (1936);
-
Pureza (1937);
-
Pedra Bonita (1938);
-
Riacho Doce (1939);
-
Água-mãe (1941);
-
Fogo Morto (1943);
-
Eurídice (1947);
-
Cangaceiros (1953);
-
Meus Verdes Anos (1953);
-
Histórias da Velha Totonha (1936);
-
Gordos e Magros (1942);
-
Poesia e Vida (1945);
-
Homens, Seres e Coisas (1952);
-
A Casa e o Homem (1954);
-
Presença do Nordeste na Literatura Brasileira (1957);
-
O Vulcão e a Fonte (1958);
-
Dias Idos e Vividos (1981).
-
Menino de engenho
Dados
extraídos do site: vestibular.brasilescola.com
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